quinta-feira, 1 de março de 2012

Show!

Companheiros Flamengos!

Show de bola!
Não poderíamos ter conseguido resultado melhor do que a maiúscula derrota pro Saquaremense ontem à noite na insossa Macaé.
É bem verdade que com 5 minutos de jogo eu, tolamente, imaginei que o time iria jogar frontalmente, tocando bem a bola e agredindo o ridículo adversário.
Ledo engano.
Com 10 minutos estávamos de volta à habitual falta de criatividade, lentidão e paumolescência dos últimos 20 e tantos meses.
Nada mais justo do que levar uma chapoletada de um Zé Ninguém(a segunda seguida) para me fazer perceber que torcer para o Flamengo de Renato, Maldonado, Joel e Patrícia é torcer contra o meu, o seu, o nosso Flamengo.
Cada vitória suada, cada pontinho arrancado de sub-entidades futebolísticas com os trocentos volantes equinos e armadores caneludos joga contra tudo aquilo que imaginamos e exigimos de um time profissional do Mengão.
Imagine só a entrevista do Joel Socanna caso o Mengão, por um abalo sísmo-astronômico virasse o jogo contra o Saqueremense!
"Isso aqui é Mengão!", "Com a gente se não dá na bola, vai na raça!" e outras bravatas que só iriam
fazê-lo crer que o time joga como o Barcelona!
A coisa já esteve feia, hoje está terrível.
Não há alma suprema neste ou em outro universo que faça nosso senil treinador enxergar que Diego Maurício é, de longe, titular dessa bagaça, ou que Negueba é piada, ou ainda que Maldonado, Renato e Sonaldinho são ex-jogadores!!
Temos uma safra de novos valores, que se não é a de 78-87, é sem dúvidas a melhor dos últimos 20 anos! E óbvio, nenhum deles está nos planos do Santana velho movido a álcool que ocupa nosso banco de reservas!
Culpa dele?
Claro que não!
Porta da rua é serventia da casa...


Culpa dos imorais e imbecis que colocaram ele lá. Olhem os jogos do time do Bahia de onde Noel saiu e onde chegou Falcão.
Me dei ao trabalho de ver compacto do jogo Bahia x Camaçari e fiquei espantado com a verticalidade do tricolor baêano, e isso com Souza, Lulinha e outros abjetos da bola.
Só me resta chegar ao fundo do poço e torcer contra.
Derrotas para o Duque de Caxias, Emelec e Flor seriam de extremo benefício para derrubar o Natalino e quebrar a espinha eleitoral da vereadora rebaixada no Carnaval de beco do Rio!!
Carioquinhas já temos aos montes, Libertadores, teremos várias outras a conquistar, quem tem necessidade de encher sua kitnete de trofeus é a freguesia municipal, nós queremos títulos porque nascemos e morreremos com vocação para ganhar!
Isso mesmo rubro-negro, torça contra esse arremedo de time, de treinador e de diretoria e a favor do Flamengo!
Fica o pedido.

SRN

P.S.:  Música do Dia - Ultraje a Rigor - Inútil

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Dos males o menor?


Cruzmaltinos desse planeta,

como já venho demonstrando aqui desde o início da competição, nem liguei para a derrota na disputa do troféu estado que não existe. Esse torneio não tem importância alguma e, se não for confirmado na Taça Rio, ninguém nem se recorda do vencedor no ano seguinte... Não que o carioquinha como um todo tenha valor maior do que pré-temporada, e é justamente esse o aspecto que me preocupa.
O problema não é perder. O time estava bem, criava boas oportunidades até os 35 do primeiro tempo quando, logo após colocar uma bola na trave após mais uma lambança da patética zaga tricolor, tomou dois gols em 7 minutos. Dali pra frente, o que foi visto foi, mais uma vez, um time sem comando. Assim como foi no jogo contra o Nacional do Uruguai, o Vasco se mostrou valente, mas tinha como única arma para se reerguer a vontade de seus jogadores. O posicionamento do mito Dedé como centroavante boa parte do segundo tempo mostra que o time reage mal em situações adversas. Se torna um amontoado, um bando, que parte para cima de qualquer maneira enquanto o técnico Cristóvão Borges permanece no papel de espectador privilegiado. Do time que saia jogando em velocidade com perigosas enfiadas de bola em 2011, viramos uma espécie de futebol gaúcho medíocre, nos apoiando somente nos chutes de fora da área e no chuveirinho alçado de antes da linha de fundo, pegando os atacantes de costas e os zagueiros de frente. 
É visível a falta que Rômulo vem fazendo no meio-campo cruzmaltino. Felipe sempre que entra consegue dar um outro estilo ao jogo, mas Cristóvão só se dignou a colocá-lo em campo aos 30 do segundo tempo... Fellype Bastos é uma piada de mal gosto. Não tem bola pra estar sequer no elenco, quanto mais no time titular. 
Derrotas como essa só são positivas quando lições são aprendidas. Resta à comissão técnica fazer essa derrota humilhante para um time pequeno valer a pena.

***

Tem dia que as coisas não dão certo. Até os 35 do primeiro tempo, o Vasco vinha crescendo no jogo e parecia que o gol era questão de tempo.Além da bola na trave, Nilton e Diego Souza já tinham cabeceado com perigo. Willian Barbio entrou driblando como quis por duas vezes. Mesmo quando o jogo já estava 3x1, por duas vezes a bola ficou pererecando dentro da área, se recusando a entrar na meta tricolor... Acontece.

***

E tem dia que as coisas dão certo. A partida que Deco fez hoje eu não via o lusitano fazer desde os tempos do Barcelona (Tá certo que ser marcado por Fellype Bastos facilita). Wellington Nem deu sorte nas arrancadas, sofrendo um pênalti bobo numa jogada que ia acabar em nada... Acontece também.

Deu a lógica!

Meus amigos tricolores e secadores de outras cores,

Admito que eu tinha, antes da partida, um texto diferente em mente. Seria uma homenagem aos campeões da Taça Guanabara de 93, com referência ao menino que chorou nas Laranjeiras essa semana e outras amenidades. Entretanto, Ézio, Macalé e Lira que me perdoem, depois do jogo de hoje não cabe tanta sobriedade.

Todos nós sabemos que “o primeiro milho é dos pintos”. Nosso adversário de hoje nos derrotou em uma partida que não valia nada, com a ajuda da arbitragem, e se sentiu mais cheio que a grávida de Taubaté. Mas na hora da verdade, assim como no caso da pseudo-gestante paulista, percebemos que tudo não passava de vento. E não foi por falta de aviso, pois eu venho dizendo isso desde o ano passado.

Mas falemos do campeão. Não foi a partida dos nossos sonhos, é verdade. Mas o mais importante é que a lógica prevaleceu. Um time como o Fluminense não poderia mesmo perder pra uma equipe semi-profissional. Aliás, em alguns países da Europa, time que atrasa salário é rebaixado. Já pensou se a moda pega por aqui?

O Fluminense, que a Fla-Press insiste em dizer que está pressionado, à beira da crise, ganhou o seu segundo título “simbólico” desde a chegada do Abel. Depois de ser campeão do segundo turno do Brasileirão do ano passado, somos agora campeões do primeiro turno do carioca. É claro que essas não são conquistas que mereçam destaque em nossa vasta galeria de troféus, mas elas apenas provam o que repetimos insistentemente aqui: O Fluminense é, pelo menos desde agosto do ano passado, o melhor time brasileiro.

Pra finalizar, vale lembrar que amanhã é a primeira segunda-feira depois do carnaval. Ou seja, 2012 começa, pra valer, amanhã. E o Flu já é campeão (e o Vasco, novamente, vice).

ST